WTF

Em conversa de café com uma pediatra:

- Esta é a cadeira que quero para o meu quarto .*
- Ah, parece boa para dar de mamar.


E pronto. De modos que a conversa foi só isto.




* vide post abaixo

Turtle

Apresento-vos Miss Turtle. O novo porta-chaves da casa (sim, não houve nenhuma alma que se chegasse à frente! HUmpf!

My new love

Eu apaixonei-me por ela. E acho que ela por mim.

Charles and Ray Eames - Plastic Chair RAR

A note (3)

Já perdi algumas coisas. Algumas delas pensei que me acompanhariam ao longo da vida (ingenuidade dos 20). Já cruzei o caminho dos outros, já abandonei lugares destinados.

Aos que entram, espero que fiquem por aqui.

(Que a vida é, para mim, esta liberal entrada e saída de tanta gente, de amor e de amizade).

Galo de Barcelos

Segunda começou-me a doer a mão no sítio onde a tinha fracturado. Pensei que tinha dado um mau jeito. "Isso é da mudança do tempo", disseram-me. O meu espírito científico recusou a ideia como se tivesse acabado de ouvir uma heresia. Impossível, isso é um mito e só acontece a velhas de 80 anos. Dito e feito. No dia a seguir estava a chover.

Tenho a mão transformada num Galo de Barcelos da Meteorologia. Mais uns dias e transforma-se na Nossa Senhora de Fátima que brilha no escuro.

Sunday Night

Hoje vai dar o Dirty Dancing. Já tou com o rabiosque alapado no sofá à espera.

Change

Ouvi dizer um dia que as pessoas não mudam. Que os vícios se entranham na pele e o máximo que conseguimos fazer é maquilhá-la. Considerei a frase fatalista. Os sempres e os nuncas deixam-me com a pulga atrás da orelha. (A vida tem esta dolorosa tarefa de nos ensinar o dom da individualidade. O não contar com os sempres e os nuncas dos outros.)

A desilusão é tão mais expectável quanto mais acreditarmos no fim dos defeitos e das mentiras. As pessoas não mudam o que são. Não traem a sua natureza. E podemos arriscar com o pleno conhecimento do outro ou viver, dia após dia, de olhos fechados.

Fondue de Chocolate com Massa Folhada, Fruta e Gelado

Fondue de Chocolate


Ingredientes:

1.Chocolate Negro de Culinária
2.Fruta (ao gosto de cada um, sugiro: Banana, Morangos e outros frutos vermelhos, Ananás )
3.Leite (podem-se usar natas ou 50/50)
4.Massa Folhada
5.Gelado Baunilha

(Não me perguntem quantidades, junto o leite/natas, até ficar com a consistência que quero)

Colocar previamente a fruta (excepto banana) no frigorífico. Partir a fruta aos pedacinhos. Cortar a massa folhada em pequenos rectângulos, passar com pincel de gema de ovo e pôr na patusca/forno quente (não demora mto tempo, estar atento para não esturricar). Derreter 2 tabletes com um pouco de leite. Pôr o lume baixo para não colar.

Servir !

Borboleta

Hoje na caderneta de cromos falaram dos bichos da seda. Felizmente nunca me deu para esse lado. O máximo que tive em casa foi um grilo. E, como não cantava, soltei-o passados 3 dias.

Mas depois, do baú das memórias, recordei-me das férias que passei na terra da minha avó paterna. Habituada a uma vida na terra da avó materna, aquele mês inteeeeeeeeeeeeeeeiiiiro, sem pais, apenas com a mana e a avó foi a loucura. Era pequena, tinha uns 8 anos. Apaixonei-me pelo vizinho da frente que partiu a cabeça da minha irmã à pedrada. Esfolei o cotovelo no muro a carregar um melão da mercearia, fugi como o diabo da cruz do álcool que lá queriam pôr e fiquei com uma mancha de mercúrio para o resto das férias. Sim, vós, tristes seres nascidos nos anos 90 não sabem o que são as manchas de mercúrio nos joelhos.

E, no final do mês, casavam-se os primos afastados. Não me lembro de quem eram mas, lembro-me que eu, a minha irmã e amiga queríamos fazer uma festa em grande. Uma surpresa. E assim foi....decidimos apanhar borboletas, tantas quantas conseguíssemos para as soltar num voo espectacular, da caixa de cartão à saída da igreja.

Não vos digo quantas apanhámos porque a sociedade protectora dos animais ainda me batia à porta por tentativa de extinção da borboleta do campo. Só vos digo, meus amigos, que elas morreram todas na caixa de cartão e nem uma deu à asa no dia.

Ainda hoje me lembro do arroz a voar e do ar estarrecido da malta ao ver as borboletas mortas ao pé dos noivos. Um mimo.

Receita 3 - Summer salad

Encontrei o raio dos tomates secos (Andy, vales mais que chocolate).
E como a minha paciência para cozinhar é proporcional à vontade de ficar, com 40ºC , à frente do fogão, aqui fica a sugestão. Mais uma vez, não me perguntem quantidades. Não faço ideia!

Ingredientes:

- Salada Gourmet Pingo Doce (já cortada e lavada, como se quer)
- Rúcula
- Queijo "forte" (eu usei o da ilha S. Jorge, podem usar parmesão, feta ou mozarella)
- Tomate seco (partir às tirinhas fininhas)
- Quadradinhos mto pequeninos de pão torrado
- Molho Pesto
- Azeite
- Vinagre balsâmico
- Sal qb

É preciso gostar de sabores fortes. O tomate seco é "agri-doce", a rúcula tb tem um sabor especial. Eu, para uma salada de 175 gr uso uma colher de sobremesa de pesto. O resto é deitar vinagre balsâmico e bastante azeite. Pode-se juntar fusilli também.

E voilá. 5 minutos!

Pictures of my new home (6)

Cozinha. Já com a máquina de café e a "loiça" para que possam beber um chá ou cafézinho.

Buscas de culinária

Se alguma alma souber onde posso comprar tomate seco é favor de avisar. Com coordenadas GPS.

(E não, na loja Gourmet do Fórum Almada não existe. Nem no Jumbo. Que o revirei de alto a baixo e o mais parecido que encontrei foram pimentos pelados)

[in brackets]

O meu silêncio cobre-se de uma enorme preguiça, de compras de lençois e edredons do IKEA.

Hoje, estou envolta neste calor que me prende os dedos e tira a paz do sono.

O teu silêncio

Gostava de saber que estás bem. Não te saber bem é o que mais me dói. Se te dissesse que penso em ti com o coração todos os dias dirias que é mentira. Que te roubei o futuro, que te manchei as certezas e que levei comigo a esperança.

Precisava de te saber bem. Que o meu coração vive um pouco contigo.

V.