sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

I hate New Year´s Eve

Podia ser pelas cuecas azuis (mas porque raio alguém um dia se lembrou que era giro e tal começar o ano novo com uma cueca azul bebé estilo "nem lá vou nem cá me fico?). Ou porque quando era pequena os meus vizinhos achavam piada a mandar pratos do 3º andar (sempre tive a esperança, recalcada, de poder fazer um lançamento de um serviço com pêssegos e pêras que cá andava por casa).

Mas sinceramente, acredito que me enerva a obrigatoriedade da festa. I was never a party girl.

E se me perguntarem, confesso (em segredo) que as melhores passagens de ano eram em casa, a ver o Caça Fantasmas.... ou o Regresso ao Futuro com o M.J.Fox....

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Hi

Long time, no see.

Pensei em terminar o blog. Dedicar-me a outro, a nenhum. Mas de alguma forma este canto trouxe-me tantas coisas que custa-me profundamente deixá-lo. Quase como um sinal de ingratidão. Mas há muito tempo que não escrevo com alma. E sentir que algo de que se gosta se começa a desmonorar é doloroso.

I´m in Barça now. And I´ll try to write more. Partilhar mais.

I miss you.

V.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Quote

"Friendship begins with 2 people choosing each other. But what happens when we regret the choice, when little by little, our pasts diverge, our needs change and one day we wake up and realize that we need to choose something different?"

In "Being Erica"

sábado, 11 de dezembro de 2010

I´m feeling lazy

Estou deitada na cama com uma preguiça tão grande que só mexo os dedos.....:(

Tenho de me levantar, tomar banho, tirar a roupa do estendal, comer, sair para ver a fundação Juan Miró...


Wrong places, wrong people

Há um sentimento que me tem acompanhado ao longo dos tempos: o de ser, tantas vezes e, no seio de muitas amizades, prescindível. Acho que acompanha as almas solitárias.

I´ll never be the one for whom the world goes round.

Too much stupid hapyness for me

Troco o barulho da música ensurdecedora por uma discussão (seja lá de que tema, desde que o QI dos intervenientes passe os 100) ou um copo em qualquer lado.

Acredito que almas nascem com idade. E por vezes acho que a minha passou os 40.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Barça III

Ando um pouco afastada cá do tasco e nem vos tenho feito o merecido update desta viagem. Aluguei um quarto junto ao Paseo de Gracia. Comigo vive uma velha catalã e um gay que trabalha numa agência de modelos. (A boa notícia é que pouco convivemos:)

Tenho estado com alguns portugueses que vivem aqui e que, ao que me parece, trabalham com um combustível diferente do meu (parecido com o etanol e de longe mais eficaz, uma vez que depois da uma da manhã já fechei o estaminé para balanço:). Por vezes acho que poderia viver aqui.

Ao fim da tarde dou por mim a passear-me sem destino (com esta música de Natal as my soundtrack). Gosto do sentimento de individualidade que a cidade transmite. Gosto deste sentimento de não saber onde coloco os pés, de me surpreender com as ruas (da cidade e da vida) que não conheço.

Barça III

O meu "portunhol" melhora a olhos vistos. Só vos digo. Um mimo.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Por la calle

Hoje andei pelas ruas do Born, espreitando as esquinas do Gótico. Gosto das lojas de novelos de lã, das de especiarias empilhadas em mínusculos frasquinhos com sabores de todo o Mundo. Gosto da desorganização destas ruas que não se revê na perfeita esquadria do Eixample. Há qualquer coisa de pouco catalão nas pedras da calçada da Cidade Velha.

Não andei com mapa.... Que hoy mi camino es perderme en la calle...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Barça I

Já quase não sabia o caminho aqui do tasco.

As novidade são algumas. Estou em Barcelona, cheguei há poucos dias. Sinto-me um pouco perdida, um pouco só. Tento "encaixar" toda esta experiência como uma prova de maturidade, de auto-conhecimento e de crescimento.

Mudar para um lugar diferente, começar de novo, do zero é um limite à auto-estima, à auto-confiança. Não falo a língua, tenho de aprender tudo como um renascimento. Sinto-me só. Sinto-me demasiado periclitante no que sei fazer. Gosto de acreditar que este caminho não podia ser fácil. Que o eco das nossas palavras por vezes se torna ensurdecedor.

Bebi demais, hoje. No meio de um jantar de portugueses perdidos em terra alheia senti-me deslocada, com saudades de casa.

Amanhã será melhor...