sábado, 24 de outubro de 2009

Lost


Enquanto procurava folhas no fundo de uma gaveta encontrei um álbum de fotos antigas. (A magia das antigas máquinas fotográficas, os rolos de 24 ou 36, as impressões caríssimas de fotos cuidadosamente pensadas e acima de tudo, outra vez, o papel entre os dedos). Fotos de uma Pentax antiga, de um passado longínquo, já prescrito...


E vi a menina de olhos grandes que sorria, ria e vivia feliz cada dia, sem amarguras ou mágoas, sem segredos, sem grandes pesos e com amor....Não sei quando me perdi. Em que ano, em que gesto, em que estrada, em que pedaço de caminho.


Tenho saudades da leviandade com que se vive a felicidade. Com o sentimento de que ela habitará sempre na nossa alma.


3 comentários:

Raquel C. Macias disse...

Amei a foto e as palavras... Bem... Consigo compreender cada linha. Nunca sabemos quando nos perdemos mas temos a certeza que é tão mais difícil voltar àquela leviandade, uma vez desfeita a inocência com que a viviamos.

Boa semana*

continuando assim... disse...

que saudades!!! :) :)

espero que já consigas entrar no continuando assim...


bj
teresa

Lucky13 disse...

Está tudo na nossa cabeça...a criança dentro de nós existe e continuará a existir mas com as responsabilidades e o stress do quotidiano acabamos por nos esquecer dela...