quinta-feira, 1 de julho de 2010

Para a C.

As tuas colegas disseram-me que já nasceu. Presumi que sim, porque as crianças não ficam lá para sempre. Não te sei dizer o que senti. Um pouco surpreendida por não teres mandado mensagem de aviso mas, contudo, sem sentir no coração a falta dessa mensagem.

Tempos houve em que o Zé Maria seria meu sobrinho. Tempos houve em que te tive como uma irmã. Mas há qualquer coisa na quebra de confiança que partiu uma amizade. E dou-me conta, hoje, que sem conserto.
( Ao não partilharmos - mutuamente - o crescimento das nossas vidas cavámos o fosso da indiferença.)

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