terça-feira, 13 de julho de 2010

Too much feelings

" Sei que me vês, quando os teus olhos me ignoram

quando por dentro eu sei que choram (...)"

(Pedro Abrunhosa)

Será que, num período da vida, a simulação de sentimentos é uma constante transversal ao ser humano? Umas vezes fingir que não se ama? Que se esqueceu? E outras que se adora mais do que efectivamente se sente, que ainda se quer, numa perpétua e auto-mensagem de que "ainda faz sentido"? Dou por mim a pensar que, por vezes, fechamos os olhos à felicidade. Quando insistimos em sentimentos, quando ignoramos outros. Quando, sufocados, percorremos estradas que nos afastam do sofrimento como quem escolhe, apenas, permanecer à tona de água.


(Esta mensagem ilustraria facilmente o meu passado, não sei se ilustrará um dia o meu futuro e, felizmente, nada diz do meu presente. É dedicada a alguém com quem simpatizo. E que vive o presente debaixo de água.)

3 comentários:

Mysterious Girl disse...

este texto ilustra inequivocamente o meu presente.

lampâda mervelha disse...

Por vezes, é mais fácil. Ou então, pensar-se assim, é já estar dentro da tranversalidade...

fd disse...

Pois...