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segunda-feira, 28 de março de 2011
Thoughts
domingo, 27 de março de 2011
Turn off
Deixar o coração em stand-by é uma virtude. Põe-se em modo "de espera". Ontem comentava-me que não tinha um botão de switch off. Tentei explicar-lhe que o temos sempre, algures em nós.
"Do not feel. Do not suffer. Close de book. Leave it in a shelf. For a while. "
sábado, 6 de novembro de 2010
I´m really sorry
Ler nas entrelinhas é uma arte.
(Que não chega a todos.)
O egoísmo pode ser, por vezes e tão somente, uma forma de dizer " preciso de ti".
(Que não chega a todos.)
O egoísmo pode ser, por vezes e tão somente, uma forma de dizer " preciso de ti".
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Wisdom
Um dia a psi disse-me que era divorciada. Perguntei-lhe se foi difícil, ela respondeu que sim. "Dois anos a penar" - suspirou - "e depois um grande alívio".
Recalquei estas palavras, guardei-as como esperança e quase me tinha esquecido delas.
Hoje, uma pediatra, em luta interior perante uma relação que se arrasta entre fins e recomeços, balbuciou: " Estou cansada, ele agora manda-me mensagens a dizer que me ama, que sou o amor da vida dele e ele nunca me tratou assim. Pensava que tinha tomado a decisão correcta, que era desta e agora não sei.".
Vieram-me à cabeça as palavras da psi. "O que sentiste? O fim do teu mundo ou um alívio enorme?"
(No fundo a nossa alma sabe. Ou se liberta, como pássaro a renascer, ou se apaga, como um cigarro sem lume).
Recalquei estas palavras, guardei-as como esperança e quase me tinha esquecido delas.
Hoje, uma pediatra, em luta interior perante uma relação que se arrasta entre fins e recomeços, balbuciou: " Estou cansada, ele agora manda-me mensagens a dizer que me ama, que sou o amor da vida dele e ele nunca me tratou assim. Pensava que tinha tomado a decisão correcta, que era desta e agora não sei.".
Vieram-me à cabeça as palavras da psi. "O que sentiste? O fim do teu mundo ou um alívio enorme?"
(No fundo a nossa alma sabe. Ou se liberta, como pássaro a renascer, ou se apaga, como um cigarro sem lume).
quarta-feira, 23 de junho de 2010
O preço da Felicidade
Quando se inicia um amor, tudo parece fácil, inócuo. O amor dado parece não ter uma moeda de troca, oferecemos o coração como uma dádiva que julgamos nunca reclamada. Um dia, se o amor nos foge, se a relação como foi concebida se perde, se transforma, damos por nós a pagar a factura de um sentimento que outrora julgámos inofensivo. Entregar o coração tem um preço. Alto. As relações pessoais têm este peso enorme do lugar que roubaram ao coração e à nossa vida.
(Felizes os que vivem no desligado e protector mundo do seu individualismo. Que passam por dores não sentidas, como quem atravessa o mundo à chuva sem se molhar.)
(Felizes os que vivem no desligado e protector mundo do seu individualismo. Que passam por dores não sentidas, como quem atravessa o mundo à chuva sem se molhar.)
quinta-feira, 6 de maio de 2010
PEÚGA
terça-feira, 4 de maio de 2010
To forgive. To forget
Hoje (porque tenho milhares de coisas muiiiiiiiiiiito aborrecidas para fazer cuja voltade tende infinitamente para o 0) decidi falar de perdão.
O tema surgiu de forma estúpida enquanto piscava o olho à Private Practice que está a dar na Fox Life. Ela diz que não pode ficar com ele. Porque ele é o ex-marido dela e ela jamais a perdoaria. O outro diz que já não está zangado com a outra porque já a perdoou.
Eu tenho alguma dificuldade em lidar com o perdão. Acho que existe alguma coisa que se parte quando alguém de alguma forma nos desilude. E depois fica um sentimento desconfortável. O sabor na boca de que o que foi não volta a ser. Esse sentimento vive-me no peito como certamente algumas pessoas o sentirão em relação a mim. E não sei, por vezes, onde é que o perdão entra na equação. Já perdi relações em que perdoei. Mas perdoar nem sempre significa o regresso ao passado. Como um vaso que se parte, o perdão é a cola, mas as marcas que lembram os estilhaços não devolvem à jarra da nossa avó o mesmo encanto.
Não sei se sou eu que não sei, no fundo, perdoar. Mas isso tornar-me-ia uma alma má e gosto de pensar que talvez não seja bem assim. E se assim não for, talvez seja só um pouco exigente. Com os outros. Comigo. E por isso, no fim da história, sou incapaz de perdoar quem mais importaria: a mim própria.
O tema surgiu de forma estúpida enquanto piscava o olho à Private Practice que está a dar na Fox Life. Ela diz que não pode ficar com ele. Porque ele é o ex-marido dela e ela jamais a perdoaria. O outro diz que já não está zangado com a outra porque já a perdoou.
Eu tenho alguma dificuldade em lidar com o perdão. Acho que existe alguma coisa que se parte quando alguém de alguma forma nos desilude. E depois fica um sentimento desconfortável. O sabor na boca de que o que foi não volta a ser. Esse sentimento vive-me no peito como certamente algumas pessoas o sentirão em relação a mim. E não sei, por vezes, onde é que o perdão entra na equação. Já perdi relações em que perdoei. Mas perdoar nem sempre significa o regresso ao passado. Como um vaso que se parte, o perdão é a cola, mas as marcas que lembram os estilhaços não devolvem à jarra da nossa avó o mesmo encanto.
Não sei se sou eu que não sei, no fundo, perdoar. Mas isso tornar-me-ia uma alma má e gosto de pensar que talvez não seja bem assim. E se assim não for, talvez seja só um pouco exigente. Com os outros. Comigo. E por isso, no fim da história, sou incapaz de perdoar quem mais importaria: a mim própria.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Cão de água
O meu amigo dos pompons (vá lá que nem este defende o papa, valha-nos isso) mandou-me trincar a língua cada vez que ela se bifurca. E pronto, estou proibída de falar-mal-de-mulheres-de-gosto-duvidoso-que-frisam-o-cabelo-e-se-assemelham-a-caniches-acabados-de sair-do-banho.
E eu, como menina bem comportada, cumpro.
E eu, como menina bem comportada, cumpro.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Sunday Evenings
Os fins de tarde Domingos podiam durar para sempre.
Com o cobertor no colo, chá quente na mão, o comando de televisão na outra e o rabiosque afundado num sofá só para mim.
(Claro que o comando de televisão na mão serviu para mudar rapidamente esse tal canal 3, que anda em onda vampiresca, uma versão tardia e certamente medíocre na nossa adorada e adolescente VAMP*)
Com o cobertor no colo, chá quente na mão, o comando de televisão na outra e o rabiosque afundado num sofá só para mim.
(Claro que o comando de televisão na mão serviu para mudar rapidamente esse tal canal 3, que anda em onda vampiresca, uma versão tardia e certamente medíocre na nossa adorada e adolescente VAMP*)
* - E quase aposto, sem ninguém com a "qualidade artística" de Fábio Assunção.
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Televisão
sábado, 23 de janeiro de 2010
Charles Baudelaire
Não sou grande amante de poesia. Existe um outro poema que me ficou na memória dos livros de português da escola secundária. Sempre preferi perceber a vida atormentada do poeta atrás das palavras, do que propriamente a sua obra (veja-se a dor de Antero de Quental, por exemplo).
Um dos poemas favoritos foi descoberto de uma forma no mínimo idiota. Antes de existir internet, quuando apareceram os CD-ROMs , vendiam-se alguns, da microsoft, com temas. Comprei os "animais selvagens", os "dogs" e uma enciclopédia da altura que era a "Encarta".
(Engraçado como descobrimos coisas importantes em momentos estúpidos). A Encarta tinha um genérico, em que se ouvia uma parte de um poema (traduzido para inglês mas originalmente francês, só que o francês para mim é parecido com o mandarim mas com a diferença que me enerva um pouco mais). De Charles Baudelaire. Por isso se não tiverem pachorra não leiam, se tiverem dêm uma vista de olhos:
One should always be drunk.
That's all that matters;
that's our one imperative need.
So as not to feel
Time's horrible burden
one which breaks your shoulders and bows you down,
you must get drunk without cease.
But with what?
But with what?
With wine, poetry, or virtue
as you choose.
But get drunk.
And if, at some time,
on steps of a palace,
in the green grass of a ditch,
in the bleak solitude of your room,
you are waking and the drunkenness has already abated,
ask the wind, the wave, the stars, the clock,
all that which flees,
all that which groans,
all that which rolls,
all that which sings,
all that which speaks,
ask them, what time it is;
and the wind, the wave, the stars, the birds, and the clock,
they will all reply:
"It is time to get drunk!
So that you may not be the martyred slaves of Time,
get drunk,
get drunk,and never pause for rest!
With wine, poetry, or virtue, as you choose!"
Charles Baudelaire
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Cough II
No dia em que a minha mãe me conseguir fazer passar o chá de cebola pela garganta, internem-me no Júlio de Matos e não me deixem sair: foi porque só posso ter enlouquecido.
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
2010
Para 2010 desejo que todos vós encontrem a felicidade. Que a velhinha da cama 2 saia pelo seu pé. Desejo fazer mais cateterismos e que a minha vida tenha um caminho menos doloroso. Desejo que as pessoas se tornem mais tolerantes e adquiram o dom magnificente da compaixão. Desejo ouvir pessoalmente a palavra "perdoa-me".
Gostava de fins de ano com mais gente à minha volta. Para o próximo ano gostava que estivesses por aqui.
Happy New Year.
(Have wonderful days in a worderful life)
Gostava de fins de ano com mais gente à minha volta. Para o próximo ano gostava que estivesses por aqui.
Happy New Year.
(Have wonderful days in a worderful life)
domingo, 27 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Me
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