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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Caminho para ti

O amor pelo eu é algo que surge, em repetição, em vários dos meus posts. Porque em tempos não o encontrei. Vivi, infeliz, algo que não cabia em mim. Não me amei. E é porque acredito, verdadeiramente, com a alma, que o amor pela nossa pele, pelo que sentimos, é o maior dos valores, que te escrevo novamente, aqui, as mesmas palavras. Para que as escutes, não com o sofrimento que sentes, mas com o alívio da tua liberdade. Da liberdade do teu corpo, do teu coração, da tua vida. A autocomiseração há-de perseguir-te. Sentirás que o passo seguinte se torna pesado, e que cada um que dês, mais para a frente, se torna demasiado cansativo. Quererás sentar-te, no meio da estrada, e esperar que passe. E aí darás conta que o caminho não mudará se não tiveres forças para continuar a caminhar até mudar de trilho.

Não te percas de ti, e acredita que te reconhecerás. E ama-Te. Muito. Sempre. Para que te possas novamente reencontrar.

terça-feira, 15 de março de 2011

For you

Apareceste na minha vida depois da tempestade que passou na tua. E sim. Sei que existem momentos em que somos como que atropelados pelo Mundo a uma velocidade que não nos permite sequer assimilar o que se passa. Sei que te apareci no momento em que não tinhas chão por onde andar. Onde te faltavam os passos, que claudicavam, por um caminho que não te é reconhecido. Mas sabes, o que a vida nos traz, depois de toda a turbulência é a capacidade de renovação. De nos reerguermos quando nos julgamos perdidos. Quando a vida nos coloca em dúvida todas as certezas, temos a hipótese de reequacionar as escolhas, os percursos, as decisões. E deixar para trás tudo o que não nos melhora, tudo o que não nos completa, tudo o que não nos merece.

A vida prega-nos partidas. Mostra-nos caminhos desconhecidos quando tudo o que sonhámos era seguir em linha recta. Mas, nos atalhos, nos desvios, é onde, por vezes, nos encontramos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Almost 30

Aproximam-se os 30 anos (ainda não é hoje, nem amanhã). E porque fazer um post no mesmo dia é um cliché, faço a revisão de 30 anos de vida um pouco antes. Trinta anos é muito tempo para se viver com alguém. E ainda assim dou por mim a achar que pouco me conheço. Fico com esta terrível sensação de que poderia ter feito mais, melhor, mais vezes. Sensação de que um terço, o melhor, já passou. Que passaram as noitadas de faculdade, os primeiros beijos. Os primeiros amores, os tempos sem rugas nos olhos. Passou a despreocupação, o não ter medo da morte dos que amamos. Como se tivesse saltado para o lado de lá, sem regresso. Sinto-me angustiada: a vida parece-me demasiado curta, rápida e demasiado preciosa para ser mal vivida...

(To love more. To feel more. To smile more and to forgive more. With no regrets. )

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aqueces-me os dias

Se o Mundo fosse perfeito, Eva não tinha comido a maçã. Existe qualquer coisa nas estradas difíceis que as torna interessantes... (São os caminhos árduos os que nos marcam a vida com cores).

(Hoje sinto-me em paz. Com um caminho percorrido que me trouxe felicidade ao coração).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Wisdom

Um dia a psi disse-me que era divorciada. Perguntei-lhe se foi difícil, ela respondeu que sim. "Dois anos a penar" - suspirou - "e depois um grande alívio".
Recalquei estas palavras, guardei-as como esperança e quase me tinha esquecido delas.

Hoje, uma pediatra, em luta interior perante uma relação que se arrasta entre fins e recomeços, balbuciou: " Estou cansada, ele agora manda-me mensagens a dizer que me ama, que sou o amor da vida dele e ele nunca me tratou assim. Pensava que tinha tomado a decisão correcta, que era desta e agora não sei.".

Vieram-me à cabeça as palavras da psi. "O que sentiste? O fim do teu mundo ou um alívio enorme?"

(No fundo a nossa alma sabe. Ou se liberta, como pássaro a renascer, ou se apaga, como um cigarro sem lume).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A note (3)

Já perdi algumas coisas. Algumas delas pensei que me acompanhariam ao longo da vida (ingenuidade dos 20). Já cruzei o caminho dos outros, já abandonei lugares destinados.

Aos que entram, espero que fiquem por aqui.

(Que a vida é, para mim, esta liberal entrada e saída de tanta gente, de amor e de amizade).

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O teu silêncio

Gostava de saber que estás bem. Não te saber bem é o que mais me dói. Se te dissesse que penso em ti com o coração todos os dias dirias que é mentira. Que te roubei o futuro, que te manchei as certezas e que levei comigo a esperança.

Precisava de te saber bem. Que o meu coração vive um pouco contigo.

V.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Contracto de amor...

Hoje uma colega, enquanto comentávamos o casamento falhado alheio, disse, em tom (quase) purista: " o casamento é um contracto vitalício".

Senti um arrepio na espinha. "Mas o amor não é", pensei com os meus botões.

"Não", respondi. "É um contracto assinado até que deixe de fazer sentido a uma das partes, ou às duas."

Com um olhar reprovador (juro, franziu a sobrancelha), comentou: "Hum, o outro nunca tem hipótese de ter uma palavra, de lutar pela relação; é uma quebra de contracto injusta para uma das partes".

Um contracto em que alguém se compromete a fazer algo que não sabe ser possível, é já de início, um tiro no escuro. Um tiro que se faz de coração aberto, de livre vontade. E, como tal, não pode ser considerado injusto se, um dia, as condições que levaram ao " negócio" mudem....


(Não gosto de sentimentos de posse, pensei. Prefiro os de entrega...)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Loss

Às vezes penso como estarás por detrás da porta que fechaste.


(E parte do meu coração foi contigo.)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

The painting




Este é o elemento de chantagem dele. "Se me deixares, levo o quadro". "Se te portas mal levo o quadro". "Se não comeres tudo levo o quadro"!.




(E percebe-se o porquê porque o quadro é liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnndoooooooooo)!!!
("Please" - You can´t please all of the people all of the time, but you can please some of the people, some of the time...")

terça-feira, 13 de julho de 2010

Too much feelings

" Sei que me vês, quando os teus olhos me ignoram

quando por dentro eu sei que choram (...)"

(Pedro Abrunhosa)

Será que, num período da vida, a simulação de sentimentos é uma constante transversal ao ser humano? Umas vezes fingir que não se ama? Que se esqueceu? E outras que se adora mais do que efectivamente se sente, que ainda se quer, numa perpétua e auto-mensagem de que "ainda faz sentido"? Dou por mim a pensar que, por vezes, fechamos os olhos à felicidade. Quando insistimos em sentimentos, quando ignoramos outros. Quando, sufocados, percorremos estradas que nos afastam do sofrimento como quem escolhe, apenas, permanecer à tona de água.


(Esta mensagem ilustraria facilmente o meu passado, não sei se ilustrará um dia o meu futuro e, felizmente, nada diz do meu presente. É dedicada a alguém com quem simpatizo. E que vive o presente debaixo de água.)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O preço da Felicidade

Quando se inicia um amor, tudo parece fácil, inócuo. O amor dado parece não ter uma moeda de troca, oferecemos o coração como uma dádiva que julgamos nunca reclamada. Um dia, se o amor nos foge, se a relação como foi concebida se perde, se transforma, damos por nós a pagar a factura de um sentimento que outrora julgámos inofensivo. Entregar o coração tem um preço. Alto. As relações pessoais têm este peso enorme do lugar que roubaram ao coração e à nossa vida.


(Felizes os que vivem no desligado e protector mundo do seu individualismo. Que passam por dores não sentidas, como quem atravessa o mundo à chuva sem se molhar.)

sábado, 12 de junho de 2010

Pensamento

É uma utopia acreditar que se pode pisar vidros sem se sentir a dor de viver em cima deles.

sábado, 29 de maio de 2010

Hoje (2)

Voltei. De pé.

Se alguns (que pouco me conheciam apesar de muito conviverem cmg) me apelidaram de triste Florbela Espanca, outros sabem que os meus sorrisos diários não transparecem tristeza. Acredito que a tristeza gera tristeza, que pensamentos perpetuam sofrimento. E a minha escolha, hoje, é ser feliz.

Acordei como quem arrasta o corpo e deito-me com o cansaço do mundo. Mas levantei-me, trabalhei e sorri.

Amanhã é outro dia. Um dia com menos dor.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Hoje

Ontem, hoje, perdi alguém. Alguém que já tinha perdido e que, com os pedaços que ainda lhe restam, decidiu ir embora. Hoje fechou-me a porta. Quando há muito tempo que a minha estava fechada. Hoje sei a dor que o amor deixa na pele. E perder, mesmo aquilo que há muito estava perdido, é uma dor maior que eu. Hoje não consigo falar. Porque 13 anos de memórias ardem-me e não me deixam respirar. Hoje queria poder não respirar. E sofucar entre lágrimas e soluços.

V.

domingo, 23 de maio de 2010

António Feio

Já há algum tempo que queria voltar a falar dele. Eles acabaram. Algum tempo depois da doença diagnosticada. Ela (ou ele,não sei) decidiu que não gostava mais dele. E ele tinha um cancro e era dos maus. Talvez os mais precipitados, dirão "Ah, agora que ele precisava mais, pimba!".

Muitas vezes disse que a nossa felicidade, o nosso eu, a nossa vida, tem de ser uma prioridade. "Ah é porque nunca viveste isto ou aquilo, porque não és mãe, que dizes isso". Não estou a falar da mulher que se atira à frente de um comboio para salvar o filho. Acho que isso tem tanto de irracional, de esperado, como de inevitável. O amor faz-nos isso. Faz-nos escolher a felicidade de outrém. O que falo é da coragem que esta mulher tem de ter para o deixar. E admiro-a. A ela, por se ter a si mesma, como um bem maior, a ele, por não estar disposto a abdicar da sua felicidade, dos seus dias de amor, da procura de algo que o complete mais e melhor.

Eu não sei da história. Não sei se foi por ela não conseguir viver com o sofrimento de o perder , se é ele que não está disposto a perder o seu precioso e pouco tempo a vê-la sofrer.

Gosto de acreditar que foi porque, mesmo em circunstâncias adversas, continuam a procurar melhor, mais felicidade e mais amor.

domingo, 16 de maio de 2010

(To you)

Preciso que me digas que vai ficar tudo bem. Não que depende só de mim, não que por ti ficará mas, que, simplesmente e incondicionalmente, irá ficar tudo bem. Preciso que acredites e que, hoje, me faças acreditar também. Sei que ninguém percebe, que sofres por isso, mas que sempre estivestes ali, por detrás de mim, a defender-me sem argumentos. Sei que sim. Que me acompanhas para além das tuas forças e das minhas.

Preciso que fique tudo bem. Só por hoje. Para sempre.

terça-feira, 27 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Curta-metragem


(Ainda não tinha aqui colocado esta música)


Como vos disse, a minha vida vive-se como a banda sonora de um mau filme. Se pudesse cortava cenas e inventava um final feliz. Não a vivia assim, como uma curta-metragem de mau gosto. Eliminava as cenas que nada contribuem para o desenrolar da história. Eliminava os figurinos. E escolhia-te a ti, como a personagem principal.


Damien Rice - Delicate
(PS: Preciso de óculos 3D. Ou côr. Que, a minha vida, transformou-se neste cinema mudo, em tons de preto e branco.)

sábado, 3 de abril de 2010

You


(Hoje, porque hoje te sei um pouco triste - apesar desse teu sorriso, eterno, e permanente boa disposição - faço-te esta surpresa.)






Queria-te agradecer. Não me virares costas. Agradecer-te o bilhete do Benfica e o empréstimo do cachecol (que alguém que nos empresta o cachecol do Glorioso só pode estar mesmo apanhadinho). Agradecer-te o coulant de chocolate. E não veres a Anatomia sem mim por perto apesar de eu sempre acabar por adormecer com o teu braço em volta, em frente ao écran (momentos de rara paz de espírito, que fazer?).



(As declarações de amor têm qualquer coisa de muito pegajosa e não fazem de todo o meu género. )