Não te percas de ti, e acredita que te reconhecerás. E ama-Te. Muito. Sempre. Para que te possas novamente reencontrar.
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
Caminho para ti
O amor pelo eu é algo que surge, em repetição, em vários dos meus posts. Porque em tempos não o encontrei. Vivi, infeliz, algo que não cabia em mim. Não me amei. E é porque acredito, verdadeiramente, com a alma, que o amor pela nossa pele, pelo que sentimos, é o maior dos valores, que te escrevo novamente, aqui, as mesmas palavras. Para que as escutes, não com o sofrimento que sentes, mas com o alívio da tua liberdade. Da liberdade do teu corpo, do teu coração, da tua vida. A autocomiseração há-de perseguir-te. Sentirás que o passo seguinte se torna pesado, e que cada um que dês, mais para a frente, se torna demasiado cansativo. Quererás sentar-te, no meio da estrada, e esperar que passe. E aí darás conta que o caminho não mudará se não tiveres forças para continuar a caminhar até mudar de trilho.
domingo, 27 de março de 2011
E de modos que hoje estamos assim
E sabemos que podemos ser potencias serial killers quando o gay que vive connosco tem um golfinho tatuado nas costas e mete Celine Dion às 10 h da manhã em continuous mode.
terça-feira, 15 de março de 2011
For you
Apareceste na minha vida depois da tempestade que passou na tua. E sim. Sei que existem momentos em que somos como que atropelados pelo Mundo a uma velocidade que não nos permite sequer assimilar o que se passa. Sei que te apareci no momento em que não tinhas chão por onde andar. Onde te faltavam os passos, que claudicavam, por um caminho que não te é reconhecido. Mas sabes, o que a vida nos traz, depois de toda a turbulência é a capacidade de renovação. De nos reerguermos quando nos julgamos perdidos. Quando a vida nos coloca em dúvida todas as certezas, temos a hipótese de reequacionar as escolhas, os percursos, as decisões. E deixar para trás tudo o que não nos melhora, tudo o que não nos completa, tudo o que não nos merece.
A vida prega-nos partidas. Mostra-nos caminhos desconhecidos quando tudo o que sonhámos era seguir em linha recta. Mas, nos atalhos, nos desvios, é onde, por vezes, nos encontramos.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
News
Aqui estou eu, de novo. Alcançados os 30 em terra alheia. Regados com tequilla, canela e laranja. Sal e limão. Como tudo até aqui. Doce e amargo. E nestes 30 anos teria feito tanto de diferente. Tanto de igual.
(Hoje está um sol que entra pela janela dentro. Demasiado sol. E muito pouco tempo. Porque, esse, passa a correr.)
Love u all!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Almost 30
Aproximam-se os 30 anos (ainda não é hoje, nem amanhã). E porque fazer um post no mesmo dia é um cliché, faço a revisão de 30 anos de vida um pouco antes. Trinta anos é muito tempo para se viver com alguém. E ainda assim dou por mim a achar que pouco me conheço. Fico com esta terrível sensação de que poderia ter feito mais, melhor, mais vezes. Sensação de que um terço, o melhor, já passou. Que passaram as noitadas de faculdade, os primeiros beijos. Os primeiros amores, os tempos sem rugas nos olhos. Passou a despreocupação, o não ter medo da morte dos que amamos. Como se tivesse saltado para o lado de lá, sem regresso. Sinto-me angustiada: a vida parece-me demasiado curta, rápida e demasiado preciosa para ser mal vivida...
(To love more. To feel more. To smile more and to forgive more. With no regrets. )
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
CC
Acredito no direito da vida. Como absoluto. Por isso não me importa se tenha 65 anos e seduzido um homem de 21. Não me importa se não era boa pessoa (porque todos temos um lado negro). Que se defenda um assassino em praça pública com afirmações homofóbicas aflige-se e traz-me este sentimento de profunda agonia.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Saturday´s at Barcelona
Está um sol imenso. Que entra pelo quarto. Leggings pretas, t-shirt de algodão cinzento, hunters e um caso preto de malha + cachecol. Aqui vou eu. Que um pastel de nata me aguarda:)
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Barça III
Ando um pouco afastada cá do tasco e nem vos tenho feito o merecido update desta viagem. Aluguei um quarto junto ao Paseo de Gracia. Comigo vive uma velha catalã e um gay que trabalha numa agência de modelos. (A boa notícia é que pouco convivemos:)
Tenho estado com alguns portugueses que vivem aqui e que, ao que me parece, trabalham com um combustível diferente do meu (parecido com o etanol e de longe mais eficaz, uma vez que depois da uma da manhã já fechei o estaminé para balanço:). Por vezes acho que poderia viver aqui.
Ao fim da tarde dou por mim a passear-me sem destino (com esta música de Natal as my soundtrack). Gosto do sentimento de individualidade que a cidade transmite. Gosto deste sentimento de não saber onde coloco os pés, de me surpreender com as ruas (da cidade e da vida) que não conheço.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Wisdom
Um dia a psi disse-me que era divorciada. Perguntei-lhe se foi difícil, ela respondeu que sim. "Dois anos a penar" - suspirou - "e depois um grande alívio".
Recalquei estas palavras, guardei-as como esperança e quase me tinha esquecido delas.
Hoje, uma pediatra, em luta interior perante uma relação que se arrasta entre fins e recomeços, balbuciou: " Estou cansada, ele agora manda-me mensagens a dizer que me ama, que sou o amor da vida dele e ele nunca me tratou assim. Pensava que tinha tomado a decisão correcta, que era desta e agora não sei.".
Vieram-me à cabeça as palavras da psi. "O que sentiste? O fim do teu mundo ou um alívio enorme?"
(No fundo a nossa alma sabe. Ou se liberta, como pássaro a renascer, ou se apaga, como um cigarro sem lume).
Recalquei estas palavras, guardei-as como esperança e quase me tinha esquecido delas.
Hoje, uma pediatra, em luta interior perante uma relação que se arrasta entre fins e recomeços, balbuciou: " Estou cansada, ele agora manda-me mensagens a dizer que me ama, que sou o amor da vida dele e ele nunca me tratou assim. Pensava que tinha tomado a decisão correcta, que era desta e agora não sei.".
Vieram-me à cabeça as palavras da psi. "O que sentiste? O fim do teu mundo ou um alívio enorme?"
(No fundo a nossa alma sabe. Ou se liberta, como pássaro a renascer, ou se apaga, como um cigarro sem lume).
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
A note (3)
Já perdi algumas coisas. Algumas delas pensei que me acompanhariam ao longo da vida (ingenuidade dos 20). Já cruzei o caminho dos outros, já abandonei lugares destinados.
Aos que entram, espero que fiquem por aqui.
(Que a vida é, para mim, esta liberal entrada e saída de tanta gente, de amor e de amizade).
Aos que entram, espero que fiquem por aqui.
(Que a vida é, para mim, esta liberal entrada e saída de tanta gente, de amor e de amizade).
domingo, 15 de agosto de 2010
Change
Ouvi dizer um dia que as pessoas não mudam. Que os vícios se entranham na pele e o máximo que conseguimos fazer é maquilhá-la. Considerei a frase fatalista. Os sempres e os nuncas deixam-me com a pulga atrás da orelha. (A vida tem esta dolorosa tarefa de nos ensinar o dom da individualidade. O não contar com os sempres e os nuncas dos outros.)
A desilusão é tão mais expectável quanto mais acreditarmos no fim dos defeitos e das mentiras. As pessoas não mudam o que são. Não traem a sua natureza. E podemos arriscar com o pleno conhecimento do outro ou viver, dia após dia, de olhos fechados.
A desilusão é tão mais expectável quanto mais acreditarmos no fim dos defeitos e das mentiras. As pessoas não mudam o que são. Não traem a sua natureza. E podemos arriscar com o pleno conhecimento do outro ou viver, dia após dia, de olhos fechados.
terça-feira, 20 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
Too much feelings
" Sei que me vês, quando os teus olhos me ignoram
quando por dentro eu sei que choram (...)"
(Pedro Abrunhosa)
Será que, num período da vida, a simulação de sentimentos é uma constante transversal ao ser humano? Umas vezes fingir que não se ama? Que se esqueceu? E outras que se adora mais do que efectivamente se sente, que ainda se quer, numa perpétua e auto-mensagem de que "ainda faz sentido"? Dou por mim a pensar que, por vezes, fechamos os olhos à felicidade. Quando insistimos em sentimentos, quando ignoramos outros. Quando, sufocados, percorremos estradas que nos afastam do sofrimento como quem escolhe, apenas, permanecer à tona de água.
(Esta mensagem ilustraria facilmente o meu passado, não sei se ilustrará um dia o meu futuro e, felizmente, nada diz do meu presente. É dedicada a alguém com quem simpatizo. E que vive o presente debaixo de água.)
quando por dentro eu sei que choram (...)"
(Pedro Abrunhosa)
Será que, num período da vida, a simulação de sentimentos é uma constante transversal ao ser humano? Umas vezes fingir que não se ama? Que se esqueceu? E outras que se adora mais do que efectivamente se sente, que ainda se quer, numa perpétua e auto-mensagem de que "ainda faz sentido"? Dou por mim a pensar que, por vezes, fechamos os olhos à felicidade. Quando insistimos em sentimentos, quando ignoramos outros. Quando, sufocados, percorremos estradas que nos afastam do sofrimento como quem escolhe, apenas, permanecer à tona de água.
(Esta mensagem ilustraria facilmente o meu passado, não sei se ilustrará um dia o meu futuro e, felizmente, nada diz do meu presente. É dedicada a alguém com quem simpatizo. E que vive o presente debaixo de água.)
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Preciso de férias
Caros resistentes, temos uma nova seguidora!!!!!!!!!!!!!!E já lá vão 36!:)
De resto só passei por aqui para dizer que, com este calor, não funciono. Não tenho vontade de fazer nada e a sra preguiça tomou conta de mim.
Não vi o rato outra vez mas toda a gente diz que eu tenho de o matar. Eu não consigo mas desconfio que a minha mãe anda a tratar da coisa. Só de imaginar os olhinhos do Mickey fico mal disposta.
Bem, vou trabalhar para ganhar tostões para sustentar uma casa. Inté.
De resto só passei por aqui para dizer que, com este calor, não funciono. Não tenho vontade de fazer nada e a sra preguiça tomou conta de mim.
Não vi o rato outra vez mas toda a gente diz que eu tenho de o matar. Eu não consigo mas desconfio que a minha mãe anda a tratar da coisa. Só de imaginar os olhinhos do Mickey fico mal disposta.
Bem, vou trabalhar para ganhar tostões para sustentar uma casa. Inté.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
PS:
Que o Zé Maria viva com saúde, que cresça forte e se torne uma grande pessoa como os papás. Que continuo com a convicção, apesar do já dito, que determinadas acções, só por si, não chegam para a definição das pessoas.
Para a C.
As tuas colegas disseram-me que já nasceu. Presumi que sim, porque as crianças não ficam lá para sempre. Não te sei dizer o que senti. Um pouco surpreendida por não teres mandado mensagem de aviso mas, contudo, sem sentir no coração a falta dessa mensagem.
Tempos houve em que o Zé Maria seria meu sobrinho. Tempos houve em que te tive como uma irmã. Mas há qualquer coisa na quebra de confiança que partiu uma amizade. E dou-me conta, hoje, que sem conserto.
( Ao não partilharmos - mutuamente - o crescimento das nossas vidas cavámos o fosso da indiferença.)
Tempos houve em que o Zé Maria seria meu sobrinho. Tempos houve em que te tive como uma irmã. Mas há qualquer coisa na quebra de confiança que partiu uma amizade. E dou-me conta, hoje, que sem conserto.
( Ao não partilharmos - mutuamente - o crescimento das nossas vidas cavámos o fosso da indiferença.)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
O preço da Felicidade
Quando se inicia um amor, tudo parece fácil, inócuo. O amor dado parece não ter uma moeda de troca, oferecemos o coração como uma dádiva que julgamos nunca reclamada. Um dia, se o amor nos foge, se a relação como foi concebida se perde, se transforma, damos por nós a pagar a factura de um sentimento que outrora julgámos inofensivo. Entregar o coração tem um preço. Alto. As relações pessoais têm este peso enorme do lugar que roubaram ao coração e à nossa vida.
(Felizes os que vivem no desligado e protector mundo do seu individualismo. Que passam por dores não sentidas, como quem atravessa o mundo à chuva sem se molhar.)
(Felizes os que vivem no desligado e protector mundo do seu individualismo. Que passam por dores não sentidas, como quem atravessa o mundo à chuva sem se molhar.)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Return
Cheguei. E antes das milhares de fotos que cá tenho para pôr, ando com esta música para partilhar há dias. Daquelas que bastou ouvir uma vez para se alojar na pele:)
Beijing é grande. É enorme. Sentimo-nos quase agredidos com a dimensão dos edifícios, das avenidas, das lojas. Não é, de todo, um regime comunista. E, acima de tudo, não tem um céu azul, mas um cinzento sofucante, demasiado quente, demasiado poluído.
Meus jeitosos, estou de volta. Com a vida toda para pôr de pé.
See u really soon...:)
Beijing é grande. É enorme. Sentimo-nos quase agredidos com a dimensão dos edifícios, das avenidas, das lojas. Não é, de todo, um regime comunista. E, acima de tudo, não tem um céu azul, mas um cinzento sofucante, demasiado quente, demasiado poluído.
Meus jeitosos, estou de volta. Com a vida toda para pôr de pé.
See u really soon...:)
The Cinematic Orchestra - To Build A Home
sábado, 5 de junho de 2010
Me, myself and I
Existe um momento na vida em que mudamos de caminho. Em que chegamos a um ponto em que ou aprendemos a voar ou só nos resta cair falésia a baixo. Se olhar para trás posso dizer que cresci. Que ganhei finalmente aquilo que mais me faltava: a minha individualidade e independência. Por vezes não depende da quantidade de amor. Por vezes o amor pode ser maior que nós e a felicidade não caminhar de braços dados com ele. E se em algum momento percebemos que o amor deixou de ter algo que faça de ambos melhores pessoas, mais completas e felizes, se em algum momento se sentir que não se está a evoluir mas se continua preso ao passado então, nesse instante, é altura de mudar.
Sempre disse, muitas vezes, que o único amor incondicional deve ser o próprio. E não é (só) uma questão de individualidade.
(I'm gonna say the one thing you aren't supposed to say. I love you…but I love me more. I’ve been in a relationship with myself for 49 years and that’s the one I need to work on.
Sempre disse, muitas vezes, que o único amor incondicional deve ser o próprio. E não é (só) uma questão de individualidade.
(I'm gonna say the one thing you aren't supposed to say. I love you…but I love me more. I’ve been in a relationship with myself for 49 years and that’s the one I need to work on.
Samantha Jones)
domingo, 30 de maio de 2010
The key

Abrir as portas do futuro nem sempre é fácil. Implica muitas vezes fechar as que deixamos para trás. Recomeçar. A custo. Chora-se, curam-se feridas. E nos melhores dias abrimos a janela e deixamos o sol entrar.
PS. Aqui estão as chaves da minha nova casa. Aceita-se a oferta de um porta-chaves catita. Este foi o único que encontrei!
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