quarta-feira, 30 de junho de 2010

Como o tempo azeda a sopa*

Dou por mim a questionar-me se as pessoas quando envelhecem começam a ficar amargas...

Só um pensamento...


*Expressão que ouvia a minha avó dizer quando era pequenina.

Saldos....

Os únicos saldos que me interessam são os de berbequins. Zara, Miss Sixty, Killah, Prof....vá de retro ! Coisas do diabo!

Santo IKEA (2)

E na tentativa de poupar 70 euros decidi que ia montar tudo sózinha. Ah valente!!!!

Santo IKEA

Já me arruinei no IKEA. E atrás da estante vieram as gavetinhas. E a secretária com o sofá. E depois aquelas almofadas tão catitas! E a vassoura? Tinha de a trazer. E mais a pá. E uma tábua de cortar alimentos para a cozinha (que me estava messsssssssssssssssmo a fazer falta). E cabides. Resmas deles. E uma coisinha de plástico duro para o chão para não riscar. E a cadeira com rodinhas. E o puff-cama da BO (não o das riscas mas um em azul água).

Mas, acima de tudo, a prendinha que me deram (que infelizmente não se encontra no IKEA)! (Fotografia em breve).


Obrigggggggggggggggaaaaaaaaaaaaaaaaaaada!!!

And He´s Back

E não é que o sr. não desiste? Desta vez optou por uma mensagem sem letras o que, só por si, já é sinal de alguma evolução.

Mas para simplificar já o caminho do sr. Monteiro deixai-me dar-lhe já o recado para poupar esforços: fosse eu a presidente do clube das virgens e o ilustre Monteiro (MR. Xopinha de Maxas) o último Homem no Planeta Terra e restantes astros do Sistema Solar, e nem assim, meu caro, eu daria uma voltita conXigo. EXclareXidos?

E ainda sobre o jogo

Não sei o que passou pela cabeça do Queiroz para ter tirado o Hugo Almeida do jogo mas desconfio que tenha sido um AVC.

terça-feira, 29 de junho de 2010

E C@r@lhinho para as Cornetas

Caralh&/%#% para as criancinhas aqui da frente que não contentes por terem perdido ainda a estão a soprar nas put%&%$$ das vuvuzelas.

E D. Sebastião não apareceu.

Continuámos à espera do salvador.

Ao menos que o Queiroz descanse em paz. Finalmente. (Ide, ide, para terras do nevoeiro).

Dolce & Gabanna




E se estão a pensar : "Ah minha grande p&%#$ que fartaste-te de comprar malas p ti", desenganem-se. Esta foi para as mãos da minha irmã.

Rico e produtivo dia de férias

Levanto-me para ir ao gás.
Erro na loja do gás (porque vou à sede em vez do local de atendimento ao público, distanciados por 5km). A meio caminho dizem-me que afinal falta uma peça no contador e que ainda não posso pôr o gás.
Vou à loja encomendar o puff das riscas para o escritório. Já não fazem o tecido das riscas. O puff custa mais 100 euros do que eu pensava.
Espero a tarde inteira pela pessoa que tinha ficado de ir comigo buscar umas telas e encomendar o puff de outra cor. Essa pessoa não aparece. É tarde demais para ir à loja sem apanhar trânsito que dure 3 dias.

Estou a fazer ronha no sofá à espera que chegue a hora do ginásio.

Merda de dia.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Marc by Marc Jacobs


É linda. Não é verdadeira e veio da China. (Muito baratusca minhas amigas, muito baratusca!).

Me and new technologies

Percebi que estava velha quando me dei conta que o último jogo de computador que joguei foi o Prince of Persia 1 em 2D.

E também não consigo achar piada ao Facebook. Tenho 20 amigos, odeio a Quinta e não tenho pachorra para aderir a grupos. Não me aborreçam com as couves e, por favor, se quiserem falar comigo limitem-se a um cafézinho à antiga, sim? *




*(Preto, sem açúcar.)

B & S


Vi o último episódio da 4ª série dos Brothers & Sisters. E drama, lenços de papel e muita choradeira passou por esta casa.

Santo IKEA (2)

Na poupança de 70 euros decidi que ia montar tudo. Ah valente!

(Tenho a certeza que me vou arrepender amargamente...)

My new furniture (4)

Candeeiros IKEA BRASA

Aqui está ele. São efectivamente 2 e pertencem à minha cozinha!


(E agora vou fazer uma aula de meditação para arranjar coragem para os montar).

Big mistake

No início do mês uma das minhas maiores paixões do passado fez anos. Podemos chamá-lo carinhosamente de Sr. das Trevas. O Sr. das Trevas ensinou-me o pesaroso caminho da auto-estima....

Pois bem, actualmente pouco falamos um com o outro (para não dizer que não nos falamos mesmo, de todo). A última vez que trocámos 2 palavras foi em 2009 no casamento de uma amiga: "Olá, como estás? Conheces a Susana?". "Tudo bem. Sim, já conheço." (Susana, uma vendedora de Bimbis, sua namorada). E pronto, o que foi, no passado, uma grande amizade, ficou agora reduzida a 2 frases lacónicas.


Mas como disse, lembro-me sempre do seu dia de anos e, pontualmente, costumo enviar-lhe uma msg nesse dia. Tempos houve em que tentei ingloriamente esquecer-me do seu número e, efectivamente, não me lembro dele agora. Constava de um telemóvel antigo cujo paradeiro me é desconhecido. Os amigos em comum deixaram de ser amigos e a única coisa que restava, no fundo da memória, eram os algarismos do número. Era um 96, tinha uns 5, uns 2, uns 0 e um 1 à mistura. Pus-me a tentar adivinhar a ordem e pensei, até há uns dias, que teria acertado.

Enviei-lhe a seguinte msg: "Parabéns! Espero que estejas bem e muito feliz.". Mensagem simpática que depois de ir ao dicionário liguagem-de-gaja/português diz qq coisa do género: "Em tempos fomos muito bons amigos. Em tempos gostei tanto de ti que julguei que morria. E agora estou bem e feliz. E espero, de todo o coração que também o estejas." A ausência de resposta não era novidade. Fazia parte do padrão. Sempre foi assim.

E eis quando, hoje de manhã, recebo uma chamada às 8h da manhã. WTF, pensei. A esta hora? Quem será? Como não consegui atender logo, liguei a perguntar quem era.

Pois bem, era um senhor, chamado Monteiro, com voz de XOPINHA de MAXAS. A dizer que eu lhe tinha mandado uma mensagem. Fez-se luz. FDS. Mandei para outra pessoa. "Desculpe, foi engano". "TalveX não tenha XIDO" Respondeu. "Não, foi, foi, acredite. Foi engano". Retorqui. "Olhe que não..." Insistiu.

Já cansada da conversa desliguei como não quem não quer a coisa pedindo desculpa pelo engano. E eis senão quando recebo os seguintes SMS:

SMS 1: Querida.antes.un.beijinho.convite.para.jantar.ou.almocar.outro.grand.beijo.

SMS 2: Querida.antes.de.mais.um.beijinho.fica.o.convit.para.almocar.ou.jantar.marca.o.dia.um.beijo.mui.fort.


Vamos lá então esclarecer uma coisa para seu interesse e para aventureiros futuros:

Aqui a menina tem padrões de qualidade. O primeiro pré-requisito é saber escrever melhor do que uma criança no 4º ano de escolaridade. Outro é saber destinguir o "espaço" do "." . O terceiro é não me chamarem de "querida". Faz-me espécie (Só permitido aos meus amigos ou a velhotas acima dos 85). O ser Xopinha de MaXas não é critério de exclusão desde que devidamente compensado por outros requisitos o que, obviamente, não parece ser o caso.


Pois é. A isto se chama de pontaria. Certamente não poderia ter acertado no número do George Clooney. Tinha de ser mesmo no de um trolha. Haja paciência....

domingo, 27 de junho de 2010

Pictures of my new home (6)









E o espaço é este!

My new Furniture (3)


Sofá KLIPPAN IKEA





Estante e secretária EXPEDIT IKEA (leva 2 estantes)





Puff desdobrável em sofá cama individual BO Concept (em tecido com riscas)


Cadeira SKRUVSTA do IKEA

Aqui ficam as minhas futuras aquisições para o escritório . Ainda me faltam escolher os candeeiros e tapetes. Mais um pouco e ainda me chamam de Graça Viterbo *.
* Cruzes!




Occidentalisms







Pensavam que estavam safos mas nada disso. De qualquer forma animem-se porque a fotoreportagem está prestes a acabar. Agrupei neste tema algumas curiosidades com que me fui deparando. Na prática todas as nossas lojas e marcas já estão presentes no mercado Asiático mas estas, por terem lugar na China, mereceram-me lugar na Canon....

sábado, 26 de junho de 2010

Cúmulo do Pessimismo

Chamem-me pessimista mas não consigo deixar de comparar o próximo jogo a uma batalha de Álcacer Quibir e D. Sebastião ao ilustre Cristiano Ronaldo.


( E o Queiróz não entra na história, é uma mera figura decorativa).

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Breves (3)


Descobri uma aranha num buraquinho do rodapé do meu novo quarto. Tenho a impressão que vamos ser muito felizes juntas.

Breves (2)

Eu para o pintor:
- Gostaria de lhe pedir que pintasse essa parede de cinzento.
O pintor para mim:
- Hoje não posso que tenho de ir ver o jogo.

Haja prioridaridades bem definidas na vida.

Breves (1)


Por uma questão de segurança gostaríamos de avisar que o Tino de Rans está na TVI a cantar .

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Às vezes sinto que me andam a roubar


Lá fui eu lampeira à procura de espelhos para a casa de banho. Ora este é muito grande, o outro não tem luz, aquele não chega e nada feito. Mãos a abanar.


E, no meio da Assicomate (loja muito engraçada para quem anda a tentar construir casas de banho e cozinhas e não padece de mal económico), deparo-me com o movelzinho ideal para apoio na minha casa de banho que já andava a namorar no catálogo da Roca. Baixinho, com rodinhas (igual ao da imagem mas em preto e branco). E lá pensei eu: bolas vou ter de desencantar uns 200 euros que isto não é coisa para menos. Ah pois é, meus camaradas blogueiros, aquela coisinha custa nada mais nada menos que 1600 euros (e mais uns tostõezinhos).
Amiguinhos, senhores que vendem Roca : como eu não me ando a prostituir, não roubo criancinhas nem ando a vender o Cristo Rei aos velhotes, se por acaso passarem por aqui, tenham pena desta alma trabalhadora e façam-lhe um descontinho. Assim (apanhando o balanço de Pequim) de uns 300%, que tal? Arranja-se? Agradecida, sim?

Wonder of The World






























Uma das minhas maiores expectativas da viagem era ver a Grande Muralha. Devo confessar que não desiludiu, é lindíssima. Lamentável, o céu não era azul (influência da proximidade de Pequim).

Fartei-me de andar a ponto de achar que os meus gémeos iam declarar greve e migrar para a Tailândia (obrigada, fiéis Puma, companheiros de tantos e tantos percursos!).

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O preço da Felicidade

Quando se inicia um amor, tudo parece fácil, inócuo. O amor dado parece não ter uma moeda de troca, oferecemos o coração como uma dádiva que julgamos nunca reclamada. Um dia, se o amor nos foge, se a relação como foi concebida se perde, se transforma, damos por nós a pagar a factura de um sentimento que outrora julgámos inofensivo. Entregar o coração tem um preço. Alto. As relações pessoais têm este peso enorme do lugar que roubaram ao coração e à nossa vida.


(Felizes os que vivem no desligado e protector mundo do seu individualismo. Que passam por dores não sentidas, como quem atravessa o mundo à chuva sem se molhar.)

Chinese People and their Fashion























Acometida de uma rara insónia, vim continuar a fotoreportagem.
As pessoas atraem-me e talvez por isso o que mais estranhei na viagem foi a ausência de uma língua comum. E essa perda torna a aventura mais pobre e fria, como se existe um mundo imperscrutável, inacessível. O táxi levava-nos ao destino quando um papelinho fornecido pelo hotel tinha a transliteração do nome dos monumentos mais conhecidos. Ao entrar em cada táxi não existia muitas vezes um cumprimento ou sorriso que nos fizesse lembrar de que somos bem-vindos. Talvez por isso o crescimento dos arranha-céus me pareça tão desproporcionado ao grau de evolução de uma população tão hermética e isolada.
A moda das meias é algo que me causou urticária, como um ataque ao meu sensível sentido estético. A minha preferida? A primeira, da Luna (lindíssima!).
Ps: Há músicas que não precisam de comentar e outras a que faço referência, DE PROPÓSITO, para que lhes seja feito o comentário. Aos que detestam música em blogs alheios, sintam-se livres de pôr o som no off. Cumprimentos bloggeiros,V.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Chinese Stuff














Mantive-me fiel às convições e não comi nada com quitina à excepção do camarão. Os bichinhos representados estavam vivinhos e mexiam-se como ninguém à espera da frigideira final. Diz que ficam bem com molho de soja mas, lamentavelmente, não o pude (com)provar.

Old Beijing






























Mais do que a imponência da Praça de Tiananmen (conhecida pelo massacre de 89), gélida, agressiva e opressiva, seduz-me o que encontro nas ruelas dos velhos Hutongs (que desaparecem progressivamente ao longo dos últimos anos). O quotidiano ganha uma dimensão humana que não está presente em edifícios de 30 andares. Limitados por muros altos, dão vida à cor cinzenta. O cheiro da comida nas ruas torna-se nauseabundo a quem tenha a sensibilidade ocidental aos odores. Há qualquer coisa na realidade bruta das casas e das paredes que me enfeitiça. Como a revelação final de uma China envergonhada.