sábado, 21 de novembro de 2009

To cope with


Existem vezes em que nos sabemos partidos.

Eu era a criança que fazia enfeites de Natal com papel de lustro (meu Deus, os blocos de papel de lustro, perfeitos, coloridos, 3 páginas de cada cor!). Era a criança que sonhava com um quase perfeito presépio amador.

Sei que cultivamos a vida que vivemos. So I live it with no blame. Só não percebo em que ponto segui o caminho que me trouxe aqui. Em que ponto me fez ser esta pessoa que só está feliz quando trabalha, que sente apenas a paz entre as paredes de um Hospital.

(Sabes Raquel, pensei no teu post. E a palavra resiliência -perante o que se cruza no nosso caminho - diz quase tudo. E no fundo não são as pessoas que te rodeiam que definem a tua solidão. Não é uma casa mais ou menos vazia. São as relações que cultivas e a forma como o fazes e as geres. Não interessa um telemóvel com muitos números. Se ao final do dia, com uma lista de contactos cheia, não tens ninguém a quem ligar).

4 comentários:

Lucky13 disse...

Obrigado pela parte que me toca...

Liliana Garcia disse...

Viviane,concordo contigo...o que define a solidão são as relações que cultivamos e o modo como as gerimos. Muitas vezes emparedamo-nos dentro de nós mesmos e, só com um safanão da vida, é que percebemos o quão distantes estamos dos outros.

Beijo grande

Raquel C. Macias disse...

Por vezes temos que parar e respirar fundo... Reconhecer que nem tudo é como pensamos que seria e, quem sabe, repensar essa gestão...

Beijoca grande*

PB disse...

Um beijinho,Dra. E ânimo,ouviu?