domingo, 4 de abril de 2010

(Im)Perfeição


Não gosto de pessoas perfeitas. Dou por mim a concluir que quando nos sentimos perdidos, infelizes, não toleramos a felicidade alheia com facilidade. Encontro-me neste instante, a ter compaixão, identificação e paciência por quem, como eu, se encontra à procura do caminho certo e pouca para aqueles que pararam à beira de um riacho a fazer piqueniques felizes em tardes de Verão. Tolero mais a humanidade envergonhada dos erros do que a vaidade das virtudes.

(Vou ser sempre a Samantha. Com pouca paciência para Charlottes. Existe muito mais em mim de Yang do que de Meredith.)

8 comentários:

Dry-Martini disse...

Tomo a liberdade de te enviar um Haggen&Dazs strawberry cheesecake pela janela [só porque gosto mais de janelas do que de portas .P]

XinXin [não muito doce]

Girl in the Clouds disse...

Isso tem um pouco de verdade, toleramos mais com quem nos identificamos!! Mas, eu gosto de olhar e de conviver com pessoas que já conseguiram o que ambiciono, sinto que também vou lá chegar!!

Viviane disse...

Dry-Martini: Sugiro, agora que me recordo, o fondue de chocolate com gelados e brownies da marca referida em pleno Chiado. Pure lust!

Ana disse...

Concordo totalmente!


(E também "existe muito mais em mim de Yang do que de Meredith"...)

continuando assim... disse...

eu (im) perfeita ...me confesso também

bj
teresa

Branca de Neve disse...

Eu também não gosto de pessoas perfeitas, as imperfeitas são muito mais interessantes. E de certeza que vais encontrar o teu caminho.
Bj

Francisco disse...

Pessoas perfeitas? Não existem... A humanidade é naturalmente imperfeita, o erro está-nos intrinsecamente ligado e a beleza da nossa breve passagem por aqui, reside nisto mesmo. Na capacidade de conseguirmos cavar o leito do nosso rio, apesar das adversidades da vida e das nossas imperfeições. Eu pessoalmente, vejo a perfeição como um afastamento da vida, propriamente dita, as máquinas é que se aproximam da perfeição, são multifuncionais, altamente precisas, infalíveis. Nós não, e ainda bem! Quanto às pessoas com que nos identificamos, posso dizer que também tolero aquelas com que não me identifico, se não forem egoístas, fúteis e cruéis, por mim está tudo bem! (Lá está, não somos perfeitos, mas tentamos alcançar a perfeição e ao mesmo tempo, sabemos que a perfeição não é a nossa escala e que se calhar, a nossa essência se esvaziava nessa palavra!)

fd disse...

Estou nessa! A empatia dos desgraçados. :)