terça-feira, 18 de maio de 2010

Paper free

A primeira vez que ouvi falar da informatização dos hospitais fiquei em êxtase. UAU! Poupar árvores, ter acesso à informação toda de um doente independentemente da sua localização nesse mesmo hospital e, principalmente, sem ter de pedir um processo empoeirado que demora 1 dia a chegar, com camadas de cotão que me mexem cá com os receptores nasais.

E assim, com um passo (o meu pézinho de lã nº 35-36) no futuro, já me imaginava num hospital de ponta. E depois acordei.

E lembrei-me que, no nosso país se criam sistemas informáticos sem servidores capazes. Ou seja, para os leigos, aquilo que eu demoraria vá....2 minutos a fazer... demora agora 15m ou 30m. Dos quais 20m são para o computador ligar, abrir a sessão com o meu nome de utilizador, abrir o programa das análises com outra password, a folha de terapêutica com outra e o programa dos registos dos doentes com outra. Dois minutinhos extra para cada uma destas tarefas (caso o computador tenha passado uma noitinha descansada e despachado uma "queca" satisfatória com o servidor e o antivírus). E depois de tudo feitinho (ouvem-se campainhas e o hino nacional) IMPRIME-SE TUDO, TODOS OS DIAS!

(Perdoem-me o desabafo monótono, extremamente desinteressante mas, hoje, ia perdendo a cabeça e matando um HP.)

2 comentários:

Lucky13 disse...

A falta de jeito para funcionar com o HP é notória...

lampâda mervelha disse...

Os Hp's são nossos amigos...




:)