segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

(Dor)


Por vezes o corpo suplica-me que pare. Que o sofrimento que lhe provoco, hoje, é uma dor maior. Sinto o peito arder. Nauseada. Como se tivesse caminhado durante dias a fio, sem descanso.


E apetece-me dormir. O resto da minha vida.

4 comentários:

Miss Kin disse...

Lá está, sem tirar nem pôr, a vontade que me assola.

fd disse...

O peito aberto, a intensidade que agonia ou cria um espasmo protector para não cair pelo abismo, ou depois, o desfalecimento, e sim, ansiar um buraco escuro, para desligar.

A duração das manifestações mais intensas poderá ser atenuada com a tentativa de corte do imediatismo de se achar que se ficará assim para sempre através da verbalização e a invocação de momentos anteriores de pequenos prazeres e a confiança de saber que há locais ou pessoas que funcionam como bolhas de oxigénio. São pequenas e o saldo é negativo mas estão lá e vão aparecer mais. Tu e as tuas interpretações também irão mudando. Esse tipo de caminho terá de ser descoberto por cada um e vamos conversando.

Mysterious Girl disse...

=( oh, quero que essa dor passe!! que doa cada vez menos...e vai passar, acredita que vai passando ... força!

PB disse...

Um beijinho...