quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A note (2)


De vez em quando, para vosso tormento, aqui fica o registo de um post de tom mais cinzento, de palavras mais apagadas, de soluços, silenciosos, sentidos entre parágrafos. Menos comentados, quase como se vos sentisse constrangidos.

Por vezes, entre a leveza de ideias que tentam gerar sorrisos vêm palavras de um tormento maior.

Como uma angústia que nem sempre se vê, por vezes nem se sente, mas que renasce quando o cansaço é tanto que não sobra energia para o fazer adormecer.

3 comentários:

Mysterious Girl disse...

Minha querida, todos nós temos os nossos infelizes "dark moments", e quando lemos os dos outros pensamos nos nossos, naqueles que nos atormentam todos os dias. E ao lermos os dos outros temos medo que os nossos voltem a acordar. Temos medo de falar sobre eles, medo de desenterrar os nossos e os dos outros. Mas faz bem ...faz bem escrevê-los e também nos faz bem ler. Porque sabemos que não estamos sozinhos. Beijinho*

Carlos Rangel disse...

Desabafa, pois isso faz bem e torna os problemas e as tormentas mais "leves" e fáceis de suportar...

beijinhos!

fd disse...

...de não ter forças, dos mesmos ciclos já fartarem, de ter de fingir, das reacções serem desadequadas, de estar desajustado, da hiper-sensibilidade, da ansiedade, do medo (do quê?), de não conseguir parar os pensamentos, de já não sobrar “energia para o fazer adormecer”.