terça-feira, 23 de março de 2010

I wish i was WILD


Existem momentos em que gostava de descer dos saltos e mandar os que me F%D# o juízo apanhar coentros. Ou alho francês. Ou qualquer outro vegetal, de rabo para o ar, correndo o risco de ter uma surpresa. Mas se há pessoa que nunca pia sou eu e depois fico assim, a roer-me porque não posso fazer o "Forward" e encaminhá-los todos para uma palavra feia qualquer.

Desde criança que teimo em ficar calada. E reparo agora que o meu maior acto de rebeldia foi aos 9 anos a subir as escadas do Corte Inglês, em Vigo, em sentido contrário. E depois espetei-me com os dentes nos degraus. E acabou-se a coragem por ali. Tenho cá para mim que se a aventura tivesse corrido bem era eu hoje uma pessoa diferente. Daquelas com P grande. Que não se importam se, por vezes, tiverem de descalçar os Louboutin* e pôr os devidos pontos nos "is".


* Vá, os Replay ou Proof, no meu caso.

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